segunda-feira, 8 de novembro de 2010

the social network



Excelente o novo David Fincher que narra o nascimento do Facebook. Os críticos americanos fartaram-se de comparar o filme à obra-prima de Orson Welles "Citizen Kane" e percebe-se bem porquê. Obsessão, ambição, ascensão meteórica, lutas de poder, traições, enfim um universo que tritura tudo à sua passagem. E claro, as frustrações pessoais, que surgem aqui como um propulsor perfeito para toda a narrativa. Curioso notar que se o Zuckerberg não tivesse sido deixado pela namorada, talvez não houvesse Facebook. Mas não só, as grandes viragens e tomadas de posição das personagens têm todas a ver com frustrações pessoais que funcionam como catalisadores.

Brilhante guião de Aaron Sorkin, diálogos vertiginosos, uma realização clássica mas certeira no tom fazem do novo filme de David Fincher uma obra incontornável no retrato que faz de uma geração obcecada com a net e as redes sociais num mundo em que globalização atingiu patamares nunca vistos.
A ver absolutamente.

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