domingo, 3 de abril de 2011

O Tio Boonmee Que se Lembra das Suas Vidas Anteriores


A viver a fase terminal da sua doença e consciente do pouco tempo que lhe resta, Tio Boonmee resolve passar os seus últimos dias no campo, rodeado das pessoas que ama. É por esses dias que o espírito da sua mulher volta para cuidar dele e o seu filho, desaparecido há muito, retorna sob a estranha forma de macaco negro de olhos brilhantes. Em busca de explicações para a sua longa vida, Boonmee deambula com a família pela floresta até encontrar uma gruta onde ocorreu o seu nascimento na sua primeira vida.

Tinha bastantes expectativas para ver esta quinta longa-metragem do tailandês Apichatpong Weerasethakul que recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2010. Mas as expectativas saíram goradas. O filme é estranhamente encriptado, o que até se percebe atendendo ao tema que trata, mas sinceramente não me conseguiu passar nenhuma das suas ideias. Cheguei ao fim do filme a pensar "mas o que é que ele quer dizer com isto?" e não consegui obter resposta. Ou seja, obtive uma que foi "devo ser muito estúpido porque não percebo nada do que ele está a querer dizer". E isso é mau sinal!

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